O mês de maio encerrou com uma boa notícia para a pecuária brasileira. No último dia 24, o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) Blairo Maggi recebeu, durante a 86ª reunião da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), em Paris, a certificação que confere ao Brasil o status de livre de Febre Aftosa com vacinação.

O país não registra casos de febre aftosa há 12 anos, porém, os estados do Amazonas, Roraima, Amapá e parte do Pará ainda não haviam recebido o título de área livre da doença. Com o novo status, o Brasil passa a ter todo o território na mesma condição sanitária.  Santa Catarina é o único estado reconhecido como livre da febre aftosa sem a vacinação.

Conforme Maggi, a certificação é motivo de comemoração e destaca o empenho do governo e da iniciativa privada em aperfeiçoar a qualidade do produto brasileiro e abrir novos mercados.

“A partir desse reconhecimento, o Brasil tem novo status no mercado mundial e poderá acessar mercados que ainda estão fechados. Não era possível, até agora, por exemplo, exportar para a China carne que contém osso”, destaca o ministro.

Maggi ainda reforça que a certificação de país livre da febre aftosa com vacinação reflete de forma positiva também nas exportações de produtos suínos. “Se você não tem o país livre, o mercado não aceita a carne suína. Em resumo, ao mudar o status, você tem mais gente para conversar, mais países para comercializar”.

 

Olhando para o futuro:

O objetivo do MAPA agora é alcançar a certificação internacional de país livre da doença sem a vacinação através do Plano Estratégico para o Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Amarela (PNEFA). A estratégia desenvolve ações para ampliar as zonas livres sem vacinação e prevê a retirada gradual da vacina a partir do próximo ano para alcançar a meta até 2023.

Fonte: CarneTec e Feed&Food