Apesar do alto crescimento de produtos à base de plantas, a The Power of Meat 2020 revela que a preferência por proteína animal ainda é forte. Outra descoberta, foi a de que os chamados flexitarianos, vegetarianos flexíveis ou pessoas que adotam uma abordagem não restritiva ao consumo de carne, são mais numerosos do que aqueles que se identificam como vegetarianos ou veganos.
Um outro estudo da Fundação para Pesquisa e Educação de Carne e Aves e o Instituto Americano de Carne afirmaram que os gastos das famílias em geral aumentaram, com vendas aumentando nos departamentos de carne bovina e de frango, em valor e volume.
O que se percebeu também nas projeções da Secretaria de Política Agrícola (SPA) do Ministério da Agricultura do país, que apontam que as exportações brasileiras de carnes podem aumentar mais de 40% em uma década, chegando a 2026 com volume próximo aos 10 milhões de toneladas.
As carnes suína e de frango tendem a apresentar índices de expansão muito próximos – 43,1% e 42,7%, respectivamente – enquanto as exportações de carne bovina tende a incremento da ordem de 36,2%. Como esses índices implicam em crescimentos anuais também muito próximos – em torno dos 3% ao ano – a participação de cada uma das três carnes no total exportado tende a apresentar variação mínima em relação aos índices atualmente registrados.