Com o objetivo de tornar o país livre da doença sem vacinação, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) aprovou versão definitiva do Plano Estratégico do Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (PNEFA).
Através da Portaria nº 116, publicada nesta semana no Diário Oficial da União, foram aprovadas normas e ações a serem desenvolvidas nos próximos dez anos para que o Brasil torne-se livre da doença sem vacinação a partir de 2023, de forma reconhecida pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). A principal mudança na versão final foi a reorganização dos Blocos de Estados para ampliar a proteção nas fronteiras com Argentina, Uruguai e Paraguai.
Para alcançar a meta, o PNEFA determina critérios técnicos, geográficos, estratégicos e estruturais, como a elaboração de ações de interação entre os setores envolvidos no programa, a ampliação de serviços veterinários e o aumento da vigilância em saúde animal.
Sugestões de todos os segmentos da pecuária bovina foram ouvidos e debates realizados durante todo o primeiro semestre de 2017 para que o documento fosse finalizado. Além de erradicar a febre aftosa, o PNEFA também está voltado para o fortalecimento das ações contra doenças vesiculares, como estomatite, rinotraqueíte, língua azul, entre outras.
Conforme o coordenador geral de Sanidade Animal do Mapa, Heitor Medeiros, os próximos passos para a gestão do Plano incluem reuniões com os Blocos de Estado, regulamentação, normatização, reforço de orçamento, auditorias e novas análises de riscos. O PNEFA está alinhado conforme o Código Sanitário para os Animais Terrestres, da Organização Mundial de Saúde Animal e as diretrizes do Programa Hemisférico de Erradicação da Febre Aftosa (PHEFA), que visa erradicar a febre aftosa em toda a América do Sul.
Fonte: MAPA