Em levantamento da Euromonitor Internacional o Brasil só está atrás dos EUA como maior mercado pet na participação global, com 6,4% de participação .
O pódio brasileiro se deve aos pet shops de pequeno e médio porte (com até 19 funcionários) que respondem a praticamente metade de toda a movimentação ,48,4%, o que equivale a R$ 19,7 bilhões. Só em 2020, o Brasil somou R$ 40,9 bilhões em faturamento.
Com base nas projeções do primeiro trimestre de 2021, a estimativa é que o ano feche com crescimento de cerca de 14%. O levantamento ainda prevê desenvolvimento em mercados ainda em crescimento, e supremacia de vendas no segmento de Pet Food.
Sobre as categorias de consumo
De acordo com o Pet Brasil, quem representa praticamente metade do faturamento do setor, na comparação por tipo de produto ou serviço, é o pet food. O alimento para animais de estimação movimentou R$ 20,5 bilhões, ou 50,2% do faturamento durante 2020.
A venda de animais direto dos criadores, com 12% do total de R$ 40,8 bilhões, fica em segundo lugar, seguida dos produtos veterinários (pet vet) com 11,6% e depois temos os serviços gerais, como banho e tosa, hospedagens e afins.
Agrolojas representaram 10,4% do faturamento, seguidas pelo varejo alimentar (como supermercados e mercearias), com 9% e pet shops no formato megastores (7,3%). E-commerce (4,6%) e outros varejos variados, como lojas de conveniência com menor representatividade, o faturamento do comércio eletrônico teve salto de 25%, número em grande parte influenciado pela opção de compra online em cenário pandêmico.
Atenção ao varejo alimentar
Embora com participação atual tímida, as pessoas buscam consumir alimentos, brinquedos e afins próximos de sua realidade, e encontrar essa facilidade em supermercados é uma brecha de mercado ainda não muito explorada.
Não basta encher as gôndolas de produtos, é preciso ter estratégia. É crucial que o supermercadista avalie o segmento dentro de sua estratégia e proposta de valor, considerando seu público-alvo (perfil, comportamento, hábitos, árvore de decisão, etc); Além disso, é preciso avaliar o potencial de mercado da categoria, o mercado em que atua, a concorrência, as tendências, entre outros.
Tendências de mercado
Em termos de produtos, o apelo pelas rações extrusadas naturais, ou seja, em que não há transgênico e os grãos e a carne são mais nobres melhorando a absorção de nutrientes pelos pets, é uma das maiores apostas. Outra tendência é o que chamamos de mix feeding, a mistura entre os alimentos secos e úmidos. A utilização de alimentos úmidos na dieta dos pets ajuda a aumentar a ingestão de líquidos e mescla alimentação x saúde ou farma.
Em relação a serviços, Dog Walkers, Pet Sitter, Day Care e creches estão sendo muito procurados para manter ou aumentar o lazer dos pets, visto que no isolamentos os donos de animais passaram mais tempo com seus animais e anseiam pelo bem-estar deles.
fonte: https://www.paraibatotal.com.br/