Compras on-line e busca por informações veterinárias na internet estão entre as tendências. A nova edição do Radar Pet traz um panorama do mercado pet durante a pandemia e as principais mudanças que ocorreram no segmento neste período.

A mudança de hábitos do início da pandemia até aqui é visível em vários segmentos, e no mercado pet não é diferente. Houve aumento nas compras on-line e busca por serviços de forma remota. De acordo com a pesquisa Radar Pet 2021, realizada pela Coma (Comissão de Animais de Companhia), 74% dos tutores de animais afirmaram fazer mais compras pela internet durante esse período, e 90% destes acreditam que o hábito irá continuar mesmo após as restrições de circulação e aglomerações. 

Mesmo com a virtualização das rotinas, onde 72% das pessoas, de forma geral, passaram mais tempo navegando on-line, 73% dos entrevistados afirmaram que aproveitaram mais a companhia dos pets. Hábito que 86% dos tutores de pet desejam manter mesmo com as rotinas presenciais voltando.

O coordenador da Comac, Leonardo Brandão, comenta que o varejo Pet antes da pandemia era muito tímido no online. Quase 93% dos negócios eram de forma presencial. As restrições pandêmicas obrigaram empresas e clientes a migrarem pro digital, e esse avanço e flexibilidade do negócio híbrido, deve se manter em alta mesmo com normalização das atividades. 

Muito além do Pet Food

É claro no mercado a liderança do nicho Pet Food nos negócios da cadeia. Isso porque a tecnologia, inovação e investimentos na indústria de alimentos para pets vem crescendo de forma estrondosa e consistente no cenário econômico. 

O período também fez com que os 66% dos tutores se preocupassem mais com a saúde dos pets, e revelarem que no período de isolamento, buscaram mais informações online sobre saúde, lazer e curiosidades sobre os animais de estimação. E não paramos por aí, o mercado de influência pet também lucrou, e 39% dos entrevistados afirma ter começado a seguir páginas e perfis dedicados ao assunto pet. 

“Houve uma digitalização muito forte no Brasil no ano passado e nós sentimos que os veterinários e o varejo pet tiveram que se comunicar com os tutores por meio de plataformas digitais. Temos muitos exemplos, desde redes de lojas que começaram a utilizar mais as redes sociais e até quem entrou já digitalizado. As pessoas buscaram mais

informação na internet e os veterinários e lojistas buscaram utilizar as mesmas ferramentas para se comunicar com seus clientes”, analisa Leonardo.

Para a maioria dos tutores, 2020 foi o ano da primeira compra desse gênero em e-commerce. As avaliações sobre o canal, as informações e o interesse de continuar comprando online é positiva. A tendência é manter um crescimento constante e lucrativo para novas iniciativas. 

Fonte: https://rnpet.com.br/