O Plano Nacional de Sanidade Animal, com início das tratativas ao fim de 2016, deve ser finalizado este ano e operar nos primeiros meses de 2018. As normativas serão voltadas a  fiscalização de serviços veterinários, atuar em emergências sanitárias e agilizar processos de cunho fitossanitário.

Segundo o Diretor do Departamento de Saúde Animal (DSA), o plano inclui um comitê a nível nacional, que se subdivide em duas modalidades: consultivo e permanente. Como os nomes sugerem, o consultivo é temporário e atuará em casos específicos, e a comissão fixa será a base do plano.

Participaram da reunião inicial representantes da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), do Fórum Nacional dos Executores de Sanidade Agropecuária (Fonesa), além de representantes de entidades da bovinocultura, avicultura, suinocultura, caprino-ovinocultura, aquicultura e apicultura. Trabalha-se no projeto com o maior número de representação da cadeia agro do país.

A escolha de 2017 para finalização e início das operações se dá pela fase econômica e construtiva do Brasil, e segundo o governo, é mais um alicerce na reforma gerencial do país. Com o Plano, estima-se uma cadeia mais homogênea e ativa, agilizando processos e garantindo, ao tripé produtor, indústria e consumidor, maior segurança fitossanitária.

No âmbito da pecuária, para se entender a situação dos avanços, 2017 é o ano datado para a garantia do selo de país livre de aftosa. Neste ano também, temos a estruturação do Sistema Brasileiro de Vigilância e Emergências Veterinárias (SISBRAVet) – programa que contará com aplicativo para consulta e atendimento a ocorrências zoosanitárias, gestão de programas sanitários e das emergências.

Ressalta-se ainda a abertura de novos mercados para a carne nacional, os programas voltados ao leite e organização da cadeia, as novas regras do Riispoa, as discussões acerca da reciclagem animal e suas ramificações…este é um ano marco para o agronegócio brasileiro.

Fonte: Mapa